Aquele bolo de cenoura Low Carb é uma delícia, verdade. Mas esse tipo de “receita” não deveria ser a base de nossa dieta.

Muita gente fica tão fascinada que “pode” comer bolos e pães Low Carb, que acaba incluindo-os diariamente em várias de suas refeições.

Isso também não é saudável. Veja por que.

 

Não é porque é Low Carb que “pode” comer como se não houvesse amanhã

Temos uma gama enorme de deliciosas receitas de doces Low Carb disponíveis na Internet – geralmente elas utilizam alimentos gordurosos, como nata/creme de leite, coco/leite de coco, manteiga e castanhas associado a adoçantes culinários (não irei entrar no mérito dos adoçantes artificiais – leiam este post para saber a minha opinião sobre adoçantes).

Não há dúvidas de que essas receitas quebram um galho enorme quando queremos “sair da dieta sem sair da dieta”.

Mas o que eu percebo é que a maior parte das pessoas acaba exagerando muito e comendo quantidades excessivas, primeiro porque geralmente fica muito gostoso e segundo porque se sentem “livres” para comer já que a preparação foi feita apenas com alimentos “dentro da dieta”.

Ou seja, o fato do doce ser Low Carb acaba criando a falsa ilusão que dá sempre para comer mais um pedacinho sem que isso interfira negativamente na saúde/emagrecimento. E aí que está o erro!

A base da dieta deve sempre ser Comida de Verdade em seu estado mais natural possível (ou seja, o famosos Bichos e Plantas).
Exageros são exageros, sendo eles Low Carb ou não

Comer em grande quantidade, independente do que seja, nunca é uma boa ideia.

Mesmo nesse caso o sabor doce sendo “artificial”, a compulsão gerada por esse tipo de preparação é exatamente a mesma de um doce cheio de açúcar. Por isso, fique de olho aberto!

Esse texto não se aplica apenas às receitas de doces, mas a qualquer preparação mais elaborada (mesmo as salgadas).

Sabe aquela quiche lowcarb com “massa podre” de farinha de castanhas aonde no recheio, além dos vegetais, vão queijos e nata? É, fica divina…

É toda feita com alimentos “do bem”, mas a mistura de sabores e texturas acaba por torná-la irresistivelmente incapaz de ser apreciada em uma pequena porção (ao menos para a maioria dos seres humanos).

O que eu estou querendo dizer com isso é apenas que, na maioria das vezes, quanto mais simples for a comida, melhor. Quanto menos elaborado/quanto mais bruto, menor a probabilidade de sentirmos essa compulsão alimentar feroz que nos habita e que procuramos manter bem guardadinha e controlada.

“Muita gente entende frases de marketing (do tipo ‘alimento do bem’) como um sinal verde para comer a toda hora.”
Com moderação, receitas são muito bem vindas

Se a gula costuma ser um dos seus pecados capitais, deixe para aflorar o chef que existe em você só de vez em quando. No dia a dia prefira aquele básico que agrada, alimenta, leva ao seu objetivo, e não causa compulsão.

Dito isso, não deixe de visitas as receitas deliciosas que publiquei por aqui.

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