Em uma alimentação com Comida de Verdade, deixamos de usar o açúcar para adoçar nossas refeições.
Muita gente sente falta do gosto doce e acaba usando adoçantes. Mas nem todos são boas escolhas.
Leia este post até o final para entender e tomar sua decisão conscientemente.
Sem enrolação: na minha opinião é o stévia (inclusive para receitas/forno e fogão), que é uma adoçante natural.
Entretanto, temos que ficar ligados que muitas marcas colocam alguns aditivos químicos, como os conservantes, ou até mesmo alguns veículos como maltodextrina ou lactose, como no caso de alguns “stevias” em pó.
Em uma busca rápida no Google não consegui achar muitas marcas comercializas no mercado brasileiro que sejam livres de conservantes e veículos…
Um dos que encontrei foi o Stevita Soul (ela é 100% cristais de stevia e nada mais segundo o rótulo), mas confesso que nunca vi em nenhum supermercado ou loja que eu tenha ido (alguém já comprou ou viu por aí?).
Caso saibam de outras marcas assim bem naturais fáceis de serem compradas aqui no Brasil, por favor divulguem nos comentários, pessoal!
Mas vamos falar de outros adoçantes.
Acredito que sobre os adoçantes artificiais não preciso nem comentar, né? Todos eles, inclusive a sucralose (que até outro dia eu até considerava inocente e recomendava ao paciente que estava fazendo a transição para a vida dos adoçantes começar por ela), têm o poder de alterar a composição da sua microbiota intestinal (bactérias habitantes do seu intestino) e aumentar a suscetibilidade ao desenvolvimento de diversas doenças, como o próprio diabetes.
Então, por favor, nada de sacarina, aspartame, ciclamato e até sucralose na rotina, ok pessoal?
Voltando a falar dos adoçantes naturais, existem os polióis (alcoois derivados do açúcar), como os já bem populares xylitol e eritritol.
Os polióis possuem valor calórico reduzido comparado ao açúcar – o xilitol em média 2kcal/g e o eritritol, que diferentemente dos outros polióis não consegue ser bem metabolizado pelo nosso corpo e por isso é quase todo excretado, em média 0,3kcal/g.
Em geral eles podem causar algum desconforto gastrointestinal (gases, borborígmos e até diarréia) se consumidos em excesso (com exceção do eritritol que praticamentamente não manifesta efeitos colaterais).
Com exceção desses possíveis efeitos colaterais negativos, os polióis (que são retirados de frutas, cereais ou outros alimentos naturais), até então, são considerados alternativas saudáveis ao açúcar. Eles, assim como o stevia, podem ser utilizados em receitas de forno e fogão. E diferentemente do seu companheiro natural, esses adoçantes não tendem a deixar um sabor amargo residual.
No mundo ideal, adoçantes, mesmo os naturais, são supérfulos. A natureza é tão sábia que criou alimentos levemente doces que podem ser usados para matar nossa vontade de doces.
Banana, mamão, maçã e pera são exemplos de frutas que tem algo de carboidratos e não deveriam ser consumidos com exagero, mas que são perfeitas para adocicar um pouco as refeições.
Uma alimentação muito “doce” (mesmo que com pouco açúcar) pode levar à compulsão alimentar, portanto não faz sentido ficar se entupindo de receitas de bolos e cookies low carb.
Estes podem sim fazer parte de uma dieta saudável, mas ocasionalmente e não como base.
Curtiu o post? Compartilhe nas redes sociais! Adoraria saber sua opinião e dúvidas: é só escrever nos comentários aí embaixo.
Últimas Postagens
Resistência a insulina e o melhor momento para comer carboidratos
Pessoas com resistência à insulina (“pré-diabéticos” e diabéticos do tipo 2) deveriam reduzir o carboidrato da sua alimentação diária – já que existe uma dificuldade grande do corpo em tirar a glicose de circulação e colocá-la dentro das células. Mas considerando que...
Como reduzir calorias sem morrer de fome
Uma das maneiras mais eficientes de reduzir a ingestão calórica espontaneamente, sem morrer de fome, é aumentando o consumo da fonte de proteína nas refeições 🍗🍳🍖🥚🥜🦞🧀 A proteína é o nutriente que mais necessita de energia para ser metabolizado - isso significa que...
O tal do “set point” – parte do porquê tendemos a recuperar o peso perdido
Set point é um termo usado para determinar o peso que a nossa cabeça tende a considerar como "nosso normal" - um lugar que o corpo tende a aceitar como "ponto de equilíbrio" e por isso sempre luta para permanecer ou voltar para ele. Aparentemente pessoas mais magras...
0 comentários